Em uma tarde recente de maio em São Paulo, Marcelo Colaiácovo dirigia-se ao seu bar no centro da cidade e notou algo estranho: os usuários de drogas que costumavam vagar pela região haviam sumido. Durante dez minutos de caminhada, ele não encontrou ninguém. A cena que antes contava com usuários e uma desagradável condição de higiene agora estava silenciosa e limpa.
Colaiácovo, que possui um bar-museu na borda da Cracolândia, surpreendeu-se com a mudança. A área, conhecida por abrigar milhares de dependentes, agora tinha apenas policiais patrulhando. Vendedores e residentes olhavam para fora d ... clique aqui para ler mais.