Em 2007, enquanto passeava pelas ruas de Barcelona, me deparei com um centro cultural que exibia novas mídias. Dentre as atrações, avatares de inteligência artificial conversavam com vozes mecânicas, trazendo à tona um debate sobre a representação. Era um tempo em que o primeiro iPhone ainda não havia sido lançado, e o universo digital estava em formação, fazendo com que a presença de avatares brancos passasse quase despercebida.
O acesso limitado às tecnologias de ponta, na época, definia quem poderia produzir arte digital. Hoje, sabemos que a riqueza é concentrada em grupos específicos, enq ... clique aqui para ler mais.